para Roberta Malta
o poema tem corpo e alma
cidadania e identidade
(embora seja de outro mundo)
uma voz de pronúncia certa
palavras exatas sem medida
a verdade no coração
ardendo o seu sangue
e o olhar de um instante
eternizando os séculos
sabe o que diz por sentir
que o amor não é uma ciência
e a vida é só passagem
da humanidade para a luz.
(casa amarela, recife /
15 de novembro 2007)